CA CArviçais - GD Macedense
Equipa de segunda perde na casa do Académico. Encontro equilibrado e com uma segunda parte electrizante deu mais três pontos à nossa equipa. Uma entrada fortíssima em que só faltou a finalização afinada para o resultado ter disparado de imediato. Já a equipa visitante na primeira vez que chegou à baliza fez o golo que fez iniciar a contagem no marcador. Depois paciência, nitidez e um futsal de excelente qualidade fizeram a remontada no resultado e diga-se do outro lado uma equipa apática, jogadores estáticos e sempre com uma postura defensiva atrás da linha do meio campo. É isto que é o futsal? É esta postura que se ensina nos ditos grandes? Pois, pois... A verdade é que ao intervalo uns expressivos 4-1 diziam bem como as coisas iam em campo.
Na segunda parte outro jogo, outra postura dos visitantes, com o cinco para quatro desde o apito inicial. Para os atletas academistas foram visíveis as dificuldades que isso trouxe e o resultado passou a ser mais equilibrado, mas a vantagem no marcador foi sempre para os da casa. Chegou a estar 5-2, ora três golos de vantagem e o que aconteceu? É nisto que se vê as diferenças. São estas coisas que nos revoltam e que juntos continuaremos a lutar para que não se repitam. Dois lances a meio campo de onde saem dois golos para os forasteiros em contra ataque precedidos de falta, perfeitamente caídos do céu (ou não, porque os árbitros não os assinalaram). E claro!... os atletas que dão tudo em campo sentem se revoltados e depois dá aso a expulsões por palavras e por atitudes que em nada dignificam o futsal. Mas já do outro lado os atletas "de segunda", que passearam a sua classe no campo, tiveram os mesmos comportamentos e continuaram em jogo. E tudo isto porquê? Pois é... A verdade é que o resultado ficou com uma diferença mínima de um golo. Foi então que se viu a verdadeira alma do Académico, com raça e vontade foi possível fazer uma parte final do jogo espectacular e arrancar uma vitória que na primeira volta escapou nos minutos finais.
Parabéns Académico e a todos os atletas que estiveram em campo, o momento é difícil com três lesões mas a resposta dada dentro do campo foi como podia e deveria ter sido, TODOS JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
CA Carviçais 12 - 2 ARS Cristo
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Finalmente chegou o dia em que as Leis do jogo foram cumpridas. Porque na mesa esteve um cronometrista como mandam as regras. Fez diferença? Faz diferença? Vamos por o caso da seguinte forma. Se numa das equipas faltar um atleta ou seja jogarem cinco para quatro estão reunidas as condições para haver jogo!? Sim estão, mas não é a mesma coisa! Mas vamos concretizar com números, porque conversa toda gente tem, mas os factos não deixam margem para dúvidas. Normalmente e quando não há cronometrista jogam-se trinta minutos corridos, neste jogo a primeira parte teve uma duração de cinquenta e dois minutos corridos e a segunda quarenta e três minutos. Dá que pensar!? Pois dá…É que só foram mais 35 minutos.
Quanto ao jogo, o resultado explica o que aconteceu em campo, uma equipa muito superior à outra. A diferença no resultado foi aumentando naturalmente. Contudo deixo dois apontamentos, o primeiro à atitude de alguns atletas em campo, isto porque complicar lances a meio campo que terminam em golo do adversário depois pouco vale levantar o braço e pedir desculpa aos colegas. Embora o adversário seja menos exigente merece todo o respeito e deve ser encarado com toda a seriedade e toda entrega de cada atleta. Isto foi visível sobretudo na segunda metade onde a equipa não conseguiu alcançar os níveis de finalização da primeira (são também poucas as oportunidades para realizar um treino com intensidade de um jogo deste perfil). E só assim se entende a opção de na segunda metade o guarda redes que foi titular ter sido utilizado como jogador de campo. Teria sido mais oportuno quem sabe iniciar a segunda metade com a sua utilização como 5º elemento a forçar o 5 para 4. Porque esta situação iria dar frutos num futuro próximo.
Contudo, a equipa técnica é que toma as decisões e só a eles lhe dizem respeito. Assim como os atletas, têm de respeitar a decisão do treinador, porque a eles só lhes compete estar presentes e dar o melhor de si, seja qual for a decisão do treinador.
Estrelas que brilham mais
Depois do futebol de onze encontrou no Académico o lugar ideal para continuar um caminho que já é brilhante, Jorge Canadas. Em onze jornadas já marcou treze golos! Números que ajudam a explicar a chamada à selecção distrital da AF Bragança. Mas quem já teve o prazer de o ver atuar, facilmente percebe a razão destes acontecimentos, descomplicado, rápido e dono de uma técnica acima da média. São apenas alguns atributos deste jovem, com uma margem de progressão ainda enorme.
Resta apenas agradecer te por todo o empenho e desejar te um resto de campeonato recheado de conquistas.
Repórter Falcão
Jornda dupla
Uma semana com jornada dupla para o Académico. Especiais porque fecharam a primeira volta e porque encontrou duas equipas tradicionalmente difíceis e os resultados assim o confirmam. Mas vamos por partes.
Em casa com o Mogadouro, a nota dominante da primeira parte foi o equilíbrio, porque a equipa da casa esteve na frente do resultado e a diferença mínima ao intervalo diz bem o que foi acontecendo em campo. A segunda metade acabou por confirmar o que diferencia as duas equipas e fazer o resultado ir para números altos. Contudo foi um jogo em aberto até ao cair do pano.
Já no final da semana a equipa foi até Vimioso defrontar a equipa local e aqui pouco ou nada haverá a dizer face ao resultado.
Retomando a ideia com que iniciei esta cronica, dizendo que terminou a primeira volta. Parece me altura indicada para fazer uma pequena avaliação, objectivamente olhando para os resultados em oito jornadas duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Tenho a consciência que ao longo deste percurso não vi uma equipa ser assim tão superior ao Académico dentro da quadra de tal forma que o resultado estivesse logo decidido. Bem pelo contrário, estivemos sempre longe desta realidade e aliás duas das derrotas concedidas justificam-se mais com o demérito da equipa do que o valor do adversário. É por isto que lanço aqui o desafio aos atletas e à equipa técnica, vamos construir uma segunda volta melhor que esta!? É isso que ficamos à espera.
Estrelas que bilham mais
Desta vez dou destaque ao que para o mundo nasceu Joaquim Carona, para o nosso Académico é conhecido entre os amigos por IPB. Com um estilo próprio entre os postes, é nas saídas da baliza que acentua toda a sua técnica e faz com que a baliza fique ainda mais pequena. Soma a isto, uma qualidade de jogo com os pés que não é vulgar encontrar em atletas nesta posição. Também por isso, dentro da quadra sobressai porque são muitas as vezes que dá uma ajuda no ataque. Estamos na presença de mais um astro deste plantel e do futsal sendo que já são tantas as suas qualidades. Votos de uma excelente segunda volta e que corra tudo pelo melhor e um obrigado por fazeres parte desta família que é o Académico.
Repórter Falcão
CA Carviçais 3 - 3 Pioneiros BFC
Empate acaba por ser mal menor, num jogo em que goleada não surpreenderia.
O Académico mostrou uma nova cara nesta que foi a segunda jornada consecutiva dentro de portas, os dois clubes encontraram uma solução para contornar as várias indisponibilidades para o que estava agendado. Inverteu-se a ordem e o Académico recebeu os Pioneiros no seu pavilhão.
E que Académico foi este? Tinha o dito no pré match que os academistas se encontravam à partida para esta jornada com três baixas por castigo. As soluções saíram do banco e deram sinal positivo. Comprometidos com o colectivo, numa entrega total ao jogo, foram capazes de superar as dificuldades e mostrar um nível superior de futsal. É esta réplica que se espera em todos os jogos, porque assim estaremos mais perto de um Académico muito difícil de ser batido pelos adversários.
Talvez a primeira metade mais bem conseguida em oportunidades de golo desta época, foram uma, duas, três, quatro, cinco e seis. Todas elas resultado da paciência necessária para trocar a bola e no momento certo fazer o passe de rotura para o segundo poste. Apareceu em todas elas o jogador do Académico sozinho para finalizar, o guarda redes adversário acabou por levar a melhor e quando não foi ele, os postes estiveram lá para ajudar. Defensivamente teriam sido 30 minutos imaculados, não fosse um único lance em que adversário acabou por rematar à baliza e fazer o golo, a escassos 18 segundos do fim.
Uma primeira parte em que praticamente só houve uma equipa na quadra. Diga-se que começa a ser preocupante a forma como estas equipas se vêm apresentando. Com os atletas a defenderem quase sempre atrás dos doze metros e as poucas oportunidades que criam é em contra ataque. E tudo isto potencializado por não existir cronometrista, onde fazer passar o tempo às vezes é mais importante que marcar golos.
Mas voltando ao que importa, o futsal jogado. Segunda metade e o Académico carregava com tudo, o quinto homem saía da baliza e dava uma ajuda lá na frente. A verdade é que os Pioneiros neste jogo de contra ataque fizeram o 0-3. Com crença, vontade e uma força incrível a equipa juntou-se para uns dez minutos finais em que o empate foi curto para aquilo que se viu em campo. Foram apenas três, mas poderiam ter sido muitos mais. Os jovens Academistas estão de parabéns pela exibição conseguida, contudo o resultado é injusto.
Mas voltando ao que importa, o futsal jogado. Segunda metade e o Académico carregava com tudo, o quinto homem saía da baliza e dava uma ajuda lá na frente. A verdade é que os Pioneiros neste jogo de contra ataque fizeram o 0-3. Com crença, vontade e uma força incrível a equipa juntou-se para uns dez minutos finais em que o empate foi curto para aquilo que se viu em campo. Foram apenas três, mas poderiam ter sido muitos mais. Os jovens Academistas estão de parabéns pela exibição conseguida, contudo o resultado é injusto.
Tenho acompanhado estes jovens que com toda a sua irreverência vão mostrando a sua alegria dentro da quadra. E tem sido espectacular ver a seriedade que conseguem por nas suas exibições, porque são mais as vezes que tomam a decisão correta do que falham. Dentro deste cenário tem havido destaques e é deles que vos vou falar neste novo espaço e nos próximos tempos.
Conhecido por Berna, Bernardo Cascais um virtuoso da "cueca", foram onze só nesta partida. Sempre com nota artística máxima no que diz respeito ao futsal que flui dos seus pés. Pese embora a objectividade de cada uma das suas acções no que acrescenta ao colectivo seja pouca, mas o futsal também é esta magia. "Por maiores" desta estrela que milita na turma comandada pelo Professor Fernando Mineiro.
Repórter Falcão
Pre Match Pioneiros BFC - CA Carviçais
Em casa o Académico vai a jogo com várias ausências, e que se vão notar
naquilo em que a equipa vai conseguir fazer ao longo da partida. Mas
sabendo que as ausências se podem tornar oportunidades para aqueles que
tem menos minutos de jogo, as expectativas são as de um bom resultado.
Esperamos
uma boa atitude da equipa. Como
sempre vamos apoiar os nossos jovens, juntos somos mais.
Reporte Falcão
CA Carviçais 0 - 3 C.S.P Vila Flor
No regresso a casa o Académico não conseguiu regressar às vitórias. Este resultado é em primeiro lugar a segunda derrota da época mas é também o primeiro jogo onde a equipa fica com o marcador a nulo. Ora isto é uma novidade, mas quem esteve no pavilhão não ficará surpreendido com o andamento do resultado.
A equipa apresentou-se de uma forma bem diferente daquilo que nos vinha habituando, mais organizada no momento defensivo. Isto pode parecer contraditório, mas a verdade é que ficou a sensação que as preocupações foram sempre mais defensivas do que em marcar golos. Na primeira metade a equipa conseguiu ser atrevida o suficiente para ter oportunidades claras de golo, por este ou por aquele motivo a bola não foi parar dentro da baliza. Por outro lado o Vila Flor nas poucas oportunidades fez dois golos. O primeiro de um erro na transição defensiva para o ataque, onde o atleta do académico quis sair em posse de bola e acabou por perde la. O segundo num remate de uma reposição lateral, em que o guarda redes poderia ter feito mais. Se ao intervalo o resultado suava a injusto, a segunda parte trouxe ao cimo aquilo que de pior teve o Académico nesta época. Falta de atitude, falta de humildade e capacidade de superação. A tudo isto somaram-se três expulsões! Em que os atletas devem repensar a sua atitude dentro da quadra, porque estão lá exclusivamente para fazerem aquilo que melhor sabem, praticar bom futsal. Nas dificuldades e quando as coisas correm menos bem devemos olhar para nós, perceber onde estão os pontos fracos e começar nesse momento a trabalhar para melhorar. Esta é a chave do sucesso. Atribuir aos outros as culpas dos nossos insucessos não nos vão levar por bom caminho...
O resultado acabou por ser justo, mas com a certeza que poderíamos e deveríamos ter feito mais, sobretudo na segunda parte do encontro.
Para a semana uma deslocação bem distante até à capital do distrito, ficam os votos de uma boa semana de trabalho e de reflexão.
Porque juntos somos mais Académico!!!!