Académico 6-8 Torre D. Chama

No Sábado à noite o Académico recebeu no seu reduto, em Carviçais, o Grupo Desportivo Torre D. Chama, em mais uma jornada do Campeonato Distrital, perdendo por 6-8, num fraco jogo de futsal para as hostes academistas, sendo, talvez não, mas sim com toda a certeza o nosso pior jogo realizado na presente temporada, e logo frente a adversário directo, onde se pagou demasiado cara a factura da elevada confiança dos atletas locais, com uma vitória fácil e já anunciada extra linhas, bem patente no interior dos seus egos pessoais, do qual não se conseguiram libertar durante toda a partida, funcionando como é costume, contra eles próprios, contribuindo deveras para o mau espectáculo e resultado proporcionados, por estes que noutras alturas boas alegrias têem dado e outras darão, pois de certeza que não desaprenderam. Infelizmente há ou haverá dias e noites assim...

Na primeira parte o Académico entrou a jogar bem, tomando conta da partida, com o Torre a defender nos dez metros, tentando manter a inviolabilidade da sua baliza e partindo depois para o contra ataque. O 1-0 e 2-0 aconteceram com alguma naturalidade, ambos por 7-Zé Carlos. Seguidamente poderiam ter surgido o 3, 4 e 5-0, por exemplo, dado o domínio evidente e as falhas clamorosas; só que a hecatombe estava para acontecer, e, de repente passa-se do "80 ao 8", a jogar-se péssimamente e individualmente, vendo-se o Torre a aproveitar para empatar a partida, 2-2. Quase a atingir-se o intervalo, num lance em que um atleta visitante fica caído por terra junto à sua área, com o seu Mister a solicitar ao nosso banco e jogadores a paragem do jogo, eis que os atletas da casa desistem da bola e com grande brilhantismo e espectularidade um do adversário consegue "fuzilar" de primeira e obter o melhor golo da noite, num claro hino de bradar ao fair play solicitado. Intervalo, 2-3.

Após o descanso, o Académico entra a jogar de forma mais organizada e pensada, com mais posse de bola, na tentativa do ataque organizado para dar a volta ao jogo. Só que os visitantes defendiam agora ainda mais fechados, sempre dos dez metros para trás, tentando somente o contra ataque, cometendo depois as faltas necessárias de apoio ao seu jogo. E diga-se, que contra ataque!... certamente o dia mais feliz que jamais ousaram ter, pois foi "cada sachada sua minhoca", e puseram-se num instante a vencer por 2-6. A partir daí, com o tempo a voar, foi mau demais para ser verdade, jogava-se era com o coração e não com a cabeça, o nervosismo era enorme em todos, originando a exibição menos conseguida, sem calma e repleta de erros cometidos, tornando-se infrutíferas as indicações do Mister no sentido de se mudar o rumo dos acontecimentos, pois valor e tempo para isso havia e muito. Mesmo assim, lá se consegue o 3-6, por 9-Nuno André, 4-6 e 5-6, por 8-Sérgio de livre directos, isto a quatro minutos do terminus, voltando-se a entrar no jogo; A partir daí, segue-se uma nova partida, repleta de adrenalina e emoção; com uma mão na bola na área contrária em defesa de um centro remate; o 5-7 em mais um contra ataque aproveitado; dois outros livres por assinalar; é aplicada a lei das compensações; surge o 6-7, por 9-Nuno André; uma defesa fenomenal e impossível do guarda redes adversário; bola no poste por 7-Zé Carlos e o 2.º amarelo a 8-Sérgio, ditando a sua expulsão, ficando-se a jogar com menos um, acabando para nós ali o jogo, à falta de menos de 1 minuto; 6-8 final.

O Académico jogou de início com; 1-Pedro, 10-Bruno, 7-Zé Carlos (2), 9-Nuno André (2) e 19-Cunha; entrando depois 16-Jardel, 8-Sérgio (2), 12-Zé Pedro, 3-Pica e 11-Rui Pedro.

Restantes resultados da jornada:

Pioneiros Bragança - Felgar (6-1)

Poiares - Sporting Moncorvo (7-3)

Sto. Cristo - Benfica Alfândega (7-7)

Carrazeda - Foz Côa (10-3)

Vila Flor - Futsal Mirandela (11-6)